quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O Soneto dos olhos tão azuis


Gotas de celestial encanto ou diamantes de raro valor?
Como descrever aqueles olhos de tanta beleza e cor?
Tão azuis que mais dois oceanos tais olhos parecem
E são labirintos que fascinam, encantam e aquecem.

São olhos tão sérios e sóbrios e firmes e sábios
Mas eles revelam tanto e tão mais que seus lábios
Há mais naquele olhar do que se erroneamente pensa
Uma alma tão ímpar, singular, complexa e tão densa

Janelas da alma, alma de segredo velado e oculto
Escondido sob um semblante calmo, manso e culto
Porque neles vejo um mar de lágrimas e fúria, amigo?

Esses olhos que já muito viram e sonham tanto
Perspicazes, argutos, sensíveis à imagem ao encanto.
Que mistérios esses tais olhos azuis guardam, Rodrigo?

                                                                                          , A. R. N.

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