domingo, 25 de março de 2012

alguém como eu

uma pessoa... um pecador;
uma poesia... um coração;
uma melodia... um violão;
uma pessoa... o único Deus.
entra Mestre, descansa um pouco;
estás cansado, estás sedento e rouco.
dorme Mestre, a casa é Tua;
já fechei porta e janela pra rua.
deixou-me falando só;
dormiu tão pesado, fazia dó.
como será, Mestre, esse sonho Teu?
sonhas como homem, sonhas como Deus...
sonhas com a glória que tinhas com o Pai na luz
ou sonhas com a cruz? 
levanta Mestre, já é hora;
uma multidão Te espera lá fora.
estás decidido, não Te detenho;
vais curando até chegar ao lenho.
partiu, fica a paz em mim;
deixa a sala com cheiro de jasmim.
vai verter a vida do corpo Seu
pra levar a culpa de alguém como eu;
pra lavar o sujo do meu próprio eu,
levar-me puro a Deus.
Stênio Marcius 

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